The Kindergarden Teacher
“Anna is beautiful
Beautiful enough for me
The
sun hits her yellow house
It’s almost like a sign from God.”
É com este pequeno poema que Liza Spinelly (Maggie Gyllenhaal), educadora de infância, ganha uma especial atenção pelo seu aluno Jimmy Roy (Parker Sevak), um rapazinho que ocasionalmente decide declamar poemas da sua imaginação por pura diversão, sem lhes dar muita atenção. Liza, como educadora, amante de poesia e uma aspirante a poeta ela mesma, ganha uma obsessão pelo seu aluno, considerando-o um prodígio, procurando estimular a sua escrita e assegurar que esta não se perde.
A obsessão de Liza é o mais explorado no filme, o seu estado de espírito interior de frustração para com a sua família e os seus próprios insucessos como poeta, algo que a consome, levando-a a tomar decisões muito além do aceitável na sua debanda pessoal pela cultivação do génio do seu aluno.
É contudo, nesta obsessão, que encontramos uma verdadeira questão para os profissionais de educação. O que fazer num mundo onde os jovens cada vez mais perdem hábitos de escrita e leitura? Como estimular um aluno com grande potencial que em casa nenhum apoio possui? Como lidar com encarregados de educação que aos olhos do profissional, inconscientemente sabotam o progresso do aluno? Qual o equilíbrio entre a estimulação cognitiva de um aluno e uma intrusão na educação parental? Em todo o filme muitas perguntas surgem e poucas respostas são oferecidas, apenas o que muitas vezes se gostaria de fazer…
É um filme recomendado a todos os profissionais de educação que se aventurem pela escrita.
Trailer:
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